quarta-feira, 20 de abril de 2011

Nada para fazer, saudades absurdas da filhota e muitas coisas na cabeça...

E por esses motivos eu criei (de novo) esse blog...será que vai durar mais de 15 minutos??? Isso só Deus sabe.
Sou uma pessoa que está de molho devido a conjuntivite (sim eu peguei, sabe Deus como e de quem)...Afastada da pessoinha mais importante da minha vida (por uma causa nobre, afinal não quero que ela sofra com isso) e ela adora colinho da mamãe, portanto ficar um pouquinho longe é a melhor forma de evitar o contágio...
Algumas dicas sobre conjuntivite (afinal como enfermeira é minha obrigação dar informações sobre a patologia e alguns cuidados)

Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (é muito importante selecionarmos de onde vem nossas informação porque hoje em dia com o doutor google a nossa disposição a gente vê cada coisa que nem sabemos de onde surgiu:

O que é?

A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, que é a membrana que reveste o “branco” do olho, podendo causar alterações na córnea e nas pálpebras.

O que fazer?
Em face de uma conjuntivite viral (existe a bacteriana também)

ANTES
- Evitar ambientes fechados e com muita gente: conduções lotadas, auditórios, escolas, certos ambientes de trabalho. O ar condicionado ajuda a disseminar a doença.

- Não ir a sauna, praia e piscina, neste período de epidemia.

- Retrair-se, nas habituais manifestações de sociabilidade, restringindo apertos de mão. abraços e beijos na face.

- Não tocar objetos pegados antes por portador da doença, como maçanetas, alças, bolsas, pacotes, teclados, caneta/lapis, copo, talheres etc. Se o fizer, lavar logo as mãos e não passá-las no próprio rosto, por algum tempo.

- Estes objetos também devem ser limpos, de preferência com álcool, se for possível.

- Lavar o rosto e as mãos com maior freqüência que o comum.

DURANTE (meu caso):
- Seja solidário e evite propagar a doença, poupando outros de seu contato.

- Fotofobia, usar óculos escuros.

- Não coçar os olhos com os dedos. Se sentir necessidade de fazê-lo, usar gazes esterilizadas ou lenços de papel e descartá-los imediatamente. Passar com delicadeza. Esfregar fortemente agrava a doença. Lavar as mãos, logo em seguida.

- Prefirir toalhas de papel. Não as compartilhar com ninguém.

- Separar seu travesseiro e trocar a fronha diariamente.

- Casais, preferir dormir separados, neste período.

- Não compartilhar lentes de contato, óculos e maquiagem (se costuma usá-la).

- Separar seu sabonete (sólido ou líquido) e fazer uso exclusivo.

- Fazer compressas geladas, com gaze esterilizada, sobre os olhos fechados, durante 5 minutos, 5 a 6 vezes ao dia. O frio diminue o desconforto, o edema (inchaço) e o prurido (coceira). (nem sempre a gente entende os termos técnicos né?

- Nos intervalos das compressas, se sentir falta, pode pingar, ou mesmo banhar os olhos, com soro fisiológico gelado.

- Habitualmente não há dor constante (mais para "picadas"). Se acontecer dor mesmo, não deixe de consultar um(a) oftalmologista.

- Secreção amarelada e espessa, pode ser um indicador de contaminação bacteriana e um(a) oftalmologista deve ser consultado(a) para receitar algum colírio com antibiótico.

- Os de casos mais brandos se sentem melhor usando colírio de lágrima artificial, várias vezes ao dia.

- Colírios mistos, com cortisona, devem ser evitados e só usados sob prescrição médica.

DEPOIS

- Mesmo tendo desaparecidos os sinais e sintomas, um(a) oftalmo deve ser visitado(a), principalmente se foi usado colírio com corticoide. Procurar saber se a pressão intraocular está normal ou subiu um pouco. Costuma reverter espontaneamente, mas outros casos podem precisar de tratamento.

- Procurar saber como está a córnea. Alguns ficam com um certo infiltrado puntiforme (pontinhos esbranquiçados, na espessura dela), que embaça a visão. Pode ser tratado.

- Procurar ver se ficaram aderências cicatriciais, (muito raras) ligando o globo ocular às pálpebras, ao nível dos fundos-de-saco.. Principalmente, se houve pseudo-membrana na fase aguda e, mais ainda, se não foram logo retiradas. Estas aderências, nos caso mais graves, limitam os movimentos dos olhos e podem necessitar de tratamento.


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